Ao acompanhar as aulas de Balanced Scorecard e com a respectiva leitura da bibliografia recomendada, apercebemo-nos de conceitos interessantes que as actividades públicas deviam de ter em consideração.
O BSC apareceu nos anos 80 para melhorar o desempenho de empresas privadas através de indicadores, estes indicadores reflectem através de dados o desempenho da actividade, tentando reflectir um melhoramento da qualidade no cliente final.
O interessante na transição para organizações ou empresas estatais, é a visão face ao cliente. Será que o partido que está na câmara de Lisboa vê os habitantes de Lisboa como Cliente? Ou são apenas um meio obrigatório para a ascensão ao poder? Existe países europeus que iniciaram um estudo com os conceitos do BSC para implementarem na função pública, indicadores medíveis e objectivos a superar com vista a melhorar o output ao cliente final. É na realidade uma perspectiva muito interessante visto levar-nos a pensar que nunca fomos tratados como tal…
Portugal não “apanhou o comboio” para iniciar os seus estudos nos anos 80, assim como, nos anos 90. Existem sempre duas perspectivas distintas para reflectir sobre o assunto. Não é mau se pensarmos que com o passar do tempo já existam Case Study (positivos e negativos) para estudar e tentar implementar o sucesso obtido por outros, assim como, é mau pensar que ainda estamos na estaca zero.
As pessoas que vivem num concelho, cidade ou mesmo num país devem ser consideradas Clientes. Deveria haver consciência de que se houvesse uma migração em massa a zona perdia poder politico, o seu encanto, o seu valor…
Esta abordagem deve ser trabalhada com cuidado visto as pessoas não gostarem de ser avaliadas, pode trazer implicações contrárias ao seu pressuposto.
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